Descrição
Uma poesia sensível sobre luto e solidão em uma metrópole, temas que se amarram à vida do jovem Érico. Ele é um grande colecionador de HQs, dono de uma loja de quadrinhos e está passando por um momento crítico da vida em que sua relação com o trabalho mostra sinais de desgaste, levantando questões em relação ao mercado de quadrinhos do qual faz parte. Do texto de introdução, por Érico Assis: “Se você já colecionou alguma coisa, você e o Érico vão se perguntar, juntos, o que é colecionar, por que colecionar e onde que esse colecionismo vai parar. Porque, desculpe o aviso: um dia, essa coleção vai existir e você não. Mas não é só terror existencial. O colecionador também é o retrato ácido e engraçado de uma época do colecionismo de quadrinhos no Brasil. A era dos gibitubers, dos lacradores e dos denunciadores de lacração, dos lombadeiros, dos bookplates e do fitilho. O quadrinho na sua mão é um registro dessa era, aqui por meados dos anos 2020. Leia este quadrinho em 2050 e você vai rir, chorar ou sentir saudade. Ou vai ter que pedir para o sábio da aldeia pós-cataclismo explicar como era aquele mundo.”




