Informação adicional
Peso | 0,2 kg |
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Dimensões | 27,80 × 21,00 × 2 cm |
ISBN | 9788573164862 |
Editora | PIXEL |
Páginas | 26 |
R$39,90
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Os inimigos não mandam flores Inocência e perdão são duas palavras inexistentes na São Paulo de Ferréz e De Mayo. Com o álbum “ Os inimigos não mandam flores” , da Pixel Media, que chega às livrarias neste mês de agosto, a dupla faz sua primeira incursão pelo universo das histórias em quadrinhos. Escritor consagrado, Ferréz junta seu estilo ao traço realista de Alexandre De Mayo, mostrando para todo Brasil o cotidiano de uma população que luta não mais pela esperança, mas para sobreviver. A Graphic Novel , de 56 páginas, apresenta uma narrativa construída por Ferréz mostrando a trajetória de vários personagens – entre eles Igordão, um ex-presidiário, e Pipo, um jovem que busca no crime um futuro melhor -, que se entrelaçam através de medo, traição e a certeza de que o sol não é para todos. Sem piedade com os personagens e com o leitor, o final ilustra a reflexão implacável do autor dos romances “ Capão Pecado” e “ Manual Prático do Ódio” sobre o Brasil. Ferréz encabeça o movimento da Literatura Marginal que, segundo ele, é a vez de quem nunca teve voz, a chance de trocar a arma por outra arma, a caneta. Alexandre De Mayo, 28 anos, editor das revistas “Rap Brasil”, “Rap News” e “Grafitti”, e também nome importante na produção cultural da periferia, estréia nos quadrinhos amalgamando com estilo, cores e peso certos o texto de Ferréz. Consegue traduzir a crítica social do autor, cunhada a ferro e a fogo no dia-a-dia da periferia paulistana e já respeitada pela intelectualidade brasileira – a realidade crua de personagens conscientes do papel que lhes resta na sociedade. É impossível não traçar um paralelo entre o quadrinho de Ferréz e o cultuado “ Sin City” , de Frank Miller, que saiu das páginas de HQ e virou filme pelas mãos de Robert Rodriguez. Entretanto, “ Os inimigos não mandam flores” dispensa os atributos estéticos noir e um quê de fantasia hollywoodianos de seu paralelo. Das páginas paulistanas o que sai é o odor da realidade. Da realidade de um país que, para muitos, nunca passará de um sonho inatingível. “Os Inimigos não mandam flores” é a primeira obra brasileira da editora Pixel Media Comunicação, que estréia assim com o pé direito no cenário dos quadrinhos nacionais.
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