O lançamento da revista mensal (À Suivre) em janeiro de 1978, em Angoulême, marca uma guinada decisiva na história da Casterman , editora de histórias em quadrinhos para jovens como Tintin , Alix e Chevalier Ardent . Em domínios francófonos, a (À Suivre) contribuiu para o surgimento do ambicioso movimento que no futuro viria a se chamar graphic novel . De Pratt a Tardi , passando por Comès , Forest , Muñoz , Mœbius , Prado , Manara , Juillard , Giardino , Rosinski , de Crécy , Rochette e Lob , ou Schuiten e Peeters , os maiores nomes da história em quadrinhos mundial contribuíram para que o catálogo da Casterman conquistasse, fora do círculo de fãs de HQs, um público curioso sobre novas formas de contar histórias.
Silêncio foi publicada nas edições 13 a 21 da revista mensal (À Suivre) entre fevereiro e outubro de 1979. A primeira edição do álbum foi publicada em outubro de 1980 pela Casterman e ganhou o prêmio de Melhor Álbum no Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos de Angoulême .
No vilarejo de Belossonho, rodeado pelas silenciosas florestas das Ardenas, vive Silêncio, um deficiente auditivo marginalizado, que trabalha para o poderoso Abel Mauvy. Seu único sonho é ver o mar, mas ele encontra algum consolo na floresta, distante dos olhares julgadores dos habitantes. Desconhecendo o ódio, Silêncio está prestes a desvendar terríveis segredos do vilarejo, guiado por uma velha feiticeira com quem forma uma improvável aliança. Ela desperta nele habilidades esquecidas e um passado sombrio. Em meio a feitiçaria e traição, a trama de Didier Comès revela tensão crescente e magia latente, questionando a diferença e a vingança, e recebeu aclamação por sua narrativa sombria e envolvente.
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